terça-feira, 17 de março de 2009

Hoje sinto-me como se tivesse perdido tudo. Uma mistura nostálgica com uma pitada de saudosismo. Descrente, o facto de tentar continuar a acreditar em mim e a abafar os ténues momentos de lucidez. Gostava que os dias fossem ritmicamente descompassados, aleatórios as inflexibilidades bi-horárias. Tanta gente com medo de arriscar sem saber que ao não dar um passo a frente, estão a dar dois atrás. Entendi muitas coisas demasiado tarde, fora de tempo. Mas tomo como certo este eterno descontentamento, esta angustia, ebulição controlada de verborreia mental.

3 comentários:

Eda disse...

Olha lá..., gostei muito da ideia de teres o teu blogue, porque acho que tens jeito para a escrita...

E até gostei dos primeiros post's, mas acho que pões alguns textos com uma linguagem meio ET, meio século XIV. Eu sei que percebes o que escreves,mas não iventes men.

Tens talento, usa-o como deve ser.

Quem te avisa teu amigo é!!!

GD abraaaço.

José Rios disse...

Comento este, como comentaria um outro qualquer. A verdade é que nem todas as almas conseguem atingir aquilo por que escrevemos num papel que deixou de o ser...

Eda disse...

Pois... o papel que deixou de o ser porque alguém escreveu nele... e agora já não é um papel. Agora é uma coisa com coisas escritas na coisa. Mas não é um papel... é uma escrita num papel que deixou de o ser...

"nem todas as almas conseguem atingir aquilo por que escrevemos num papel que deixou de o ser..."

Falas portugês do século XV. Ou seja, tás a viver num mundo virtual. Vai ter com uma mulher e fala-lhe assim.. Ou é uma arcaica como tu, ou então cheira-me que ainda andas à caça...

Pleaaaaase...