quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Freelove

Cada vez mais raro de encontrar nos dias de hoje e na minha opinião excelentemente protagonizado pelos Depeche Mode no seu álbum "Exciter" de 2001. Seguem e respectiva letra e videoclip. Enjoy!


If you've been hiding from love
If you've been hiding from love
I can understand where you're coming from
I can understand where you're coming from

If you've suffered enough
If you've suffered enough
I can understand what you're thinking of
I can see the pain that you're frightened of

And I'm only here
To bring you free love
Let's make it clear
That this is free love
No hidden catch
No strings attached
Just free love
No hidden catch
No strings attached
Just free love

I've been running like you
I've been running like you
Now you understand why I'm running scared
Now you understand why I'm running scared

I've been searching for truth
I've been searching for truth
And I haven't been getting anywhere
No I haven't been getting anywhere

And I'm only here
To bring you free love
Let's make it clear
That this is free love
No hidden catch
No strings attached
Just free love
No hidden catch
No strings attached
Just free love

Hey girl
You've got to take this moment
Then let it slip away
Let go of complicated feelings
Then there's no price to pay

We've been running from love
We've been running from love
And we don't know what we're doing here
No we don't know what we're doing here

We're only here
Sharing our free love
Let's make it clear
That this is free love
No hidden catch
No strings attached
Just free love
No hidden catch
No strings attached
Just free love

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008


Hoje trago uma pequena compilação acerca dos erros crassos que, nós portugueses, adoramos cometer enquanto conduzimos. Apesar de tudo, também sou humano e como tal prevarico (adoro esta palavra), ainda assim há dias em que me faço a estrada e no fim da viagem agradeço a alguém lá em cima por ter chegado vivo a casa. Seguem, sem mais delongas alguns desses exemplos, que por falta de memória instantânea podem nem ser dos piores.
1. Algo que pode parecer tão simples como entrar numa rodovia, seja ela qual for, e assumir de imediato a faixa mais à direita, inúmeras vezes fracassa. Parece haver uma enorme e inexplicável força magnética que empurra tudo o que é veículo movido a motor para a faixa mais a esquerda, fazendo assim, obviamente, com que o trânsito fica imediatamente mais lento, provocando por vezes acidentes.
2. Semáforo amarelo: esta cor provavelmente devia ser abolida em Portugal pela quantidade de dúvidas e levantamento de autos que continua a provocar. Culpa? Nossa claro! De uma vez por todas: quando virem um sinal amarelo, parem apenas se o conseguirem fazer em segurança (vossa e dos outros, claro).
3. Há mais praticantes de slalom aqui do que eu pensava. Isto vai ao ponto de muitas vezes, em vez de se parar na passadeira quando alguém já se encontra a atravessá-la, fazer um desvio digno de um piloto de rallye que acabou de ver um elefante, só para não parar (em segurança, claro).
4. Adoro aqueles condutores que, tentando cumprir a lei, ligam o alta voz dos telemóveis para conduzir enquanto falam e... o continuam a ter na mão! Não sei quantos exemplos poderia dar para provar que muitas vezes é crucial terem o volante seguro com as duas mãos. O que sei e posso dizer é que, em última instância dá muito mau aspecto.
5. Esta tive o "prazer" de presenciar há pouco tempo. Fila de carros parada, repito parada, quando o cenário visto de longe já parace uma árvore de natal gigante, ou para os mais imaginativos, o red light district. AINDA assim, há quem só 5 segundos antes se lembre de começar a travar. Resultado à vista, efeitos sonoros à parte.


Como estas haverá muitas mais mas de momento foi o que surgiu de quase nove anos na estrada. "Comprimentos" da BT

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A revolta

E eu que achava estar já na idade de acreditar que tudo tinha o seu tempo. Lá vêm ideias acerca da definição do próprio tempo e da sua longevidade desmesurada... Tento esquecer isso e sinto verdadeiramente uma insatisfação profunda aliada a uma falta de encaixe nesta sociedade dita democrática. Além de sentir que não possuo uma voz activa tão pouco a minha escrita reflecte a minha tristeza. Tão pouco pressentir que isso não vai mudar, inerente pessimismo.
Assistimos agora, frequentemente, a intervenções nem sempre bem enquadradas o que proporciona inevitavelmente terreno fértil para alimento dos nossos comediantes.
Assim vai este nosso país, não meu, porque raramente sinto que ele expressa e transmite os meus valores. Onde um mero jogo de futebol é suficiente para encher tanto um estádio como um camião de areia capaz de obstruir a tão aclamada visão periférica. Critico sem soluções talvez porque não consigo recordar o tempo em que o tempo fazia sentido.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

My music




Como já estava a ver muito texto e pouca imagem, resolvi publicar aquilo que representa o género de música que tenho ouvido nos últimos anos. Uma pequena homenagem a um estilo ainda muito mal difundido e conhecido em Portugal. ( Não confundir com a revista americana, julgo eu, que detém este logotipo. )

Máscaras

Por onde andas tu, sem pensar
Crias objectivos insondáveis e esperas
Recrias a tua ambição numa futurologia descrente
E aguardas o calor de uma mão agnóstica

Julgas-te livre mas não vives sem regras
Consideras-te criativo mas desenvolves melhor as ideias dos outros
Quase tudo em ti é contraditório excepto a sinceridade
Arrebatadora e tão confiante de si mesma, até assusta!

A revelação será adiada, incondicionalmente
Esperamos para tudo nesta vida, não será diferente
Nessa dissimulada alegria e despreocupação
Onde guardas a força para acordar

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Clichés de Hollywood

Hoje e depois de alguns anos a ver filmes americanos ( a Indústria!), trago alguns exemplos do que eu acho serem clichés. Redundantes, reincidentes e inesgotáveis...

1. Ao parar um carro, a personagem nunca o fecha ou tão pouco retira as chaves da ignição.
2. Crises de ansiedade sempre que se bate à porta de alguém (reparem quanto tempo costuma haver de intervalo entre o primeiro e o segundo toque).
3. Momentos mágicos ex: alguém entra num bar e oportunamente decide cantar aquela música que ninguém conhece mas que por milagre a banda residente toca como se tivesse ensaiado um mês para isso.
4. Lencoís desiguais ex: quando há uma cena de pós sexo e/ou acordar, o casal milagrosamente tem os lençóis a tapar as suas partes mais naturais. No caso da mulher, as mamas (lençol muito puxado para cima) e nos homens (o chicote, claro está) demasiado para baixo.
5. Explosões de carros e afins: esta já é bem antiga mas não sei bem porquê continua a resultar. Tanto alarido por nada, que provavelmete nem deveria acontecer. Experimentem atirar um fósforo para uma poça de gasolina e vão ver a excitação... Crianças não experimentem, claro está.
6. Atender o telefone e dizer o nome ou apelido: útil para aquelas pessoas que não tem a certeza para quem estão a ligar. Para quê? Se tiverem Alzheimer ou outra doença degenerativa cerebral qualquer, talvez.
7. Entramos numa sala de estar, lá se encontra uma personagem que tanto pode ter 90 como 20 anos e calmamente assiste a...? Uma Sitcom? Reality show? Noticiário? Não! A um filme do tempo em que ainda não havia cor nas televisões!
Perfeitamente normal...

Sombras de nós próprios

E se aquando de uma decisão crucial das nossas vidas (e tantas encontramos neste percurso), deixássemos uma vida possível, mas não real, para trás? Passo a explicar: Certo dia decidimos mudar de curso ou profissão, seguimos o nosso caminho, mas ficou a desenvolver-se uma sombra de nós próprios, sempre possível no nosso imaginário quando nos lembramos de tal facto. Há várias teorias. O destino, pré destinado, o seguir em frente, sem destino, a vida como ela é, seja ela qual for.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

A vantagem da alienação consciente


À partida pode parecer paradoxal, mas conseguir se estar conscientemente alienado, permite-nos ficar em algumas circunstâncias menos mal do que estaríamos se assim não fosse. Por outras palavras é ter o corpo num sítio e a cabeça noutro. Pode também parecer mais difícil do que aparenta, é verdade. Quantas coisas fazemos diariamente, repetidamente, entediosamente, que detestamos mas ainda assim temos de as fazer? Vamos colocar a nossa cabeçinha pensadora em cima de um veículo rápido e dar-lhe os meios que ela necessitar para não voltar enquanto estamos a

lavar a loiça, a ver televisão, a voltar para casa do trabalho, a recusar um pedido de esmola, a abastecer o carro, a passear o animal de estimação, a ajudar alguém para nos sentirmos melhores...

Tentamos compreender o passado, acto tantas vezes insensato, descuramos o imprevisto do presente

mas achamo-nos no direito de planear o futuro.


A recompensa

A recompensa presume algo que nos ofereçam ou pura e simplesmente nos apareça a frente por obra de alguém ou do mero acaso. Poderá surgir das mais variadas maneiras e exprimir-se até das formas mais estranhas ou imprevistas. Facto é, quando nos auto julgamos e decidimos que já merecíamos uma recompensa, muitas vezes nem sabemos qual, entramos em fase de ansiedade misturada com ingenuidade, ao pensarmos que somos os únicos avarentos nesta vida.


quinta-feira, 24 de julho de 2008

A rotina

Desde muito cedo que nos habituamos à ideia de ver a rotina instaurada nas pessoas que nos rodeiam. Mas só depois constatamos a sensação de clausura que isso nos pode trazer.
Quantos indivíduos tem a fortuna de fazer o que realmente gostam e apenas isso? Muito poucos presumo e eu seguramente não sou um deles. Insensato e até ingénuo pensar que a rotina foi inventada para conduzir o Homem no caminho certo e evitar deambulações menos próprias como achar que nunca devia exercer aquela profissão ou ter casado com aquela pessoa.
Há, no entanto e como em quase tudo, o lado positivo da coisa. Se assim não fosse, possivelmente só acordaria as três da tarde e perdia mais de metade do que esse dia teria para me dar... ou não.
Para a rotina não sentir a sua presença ameaçada na sociedade, teríamos de abolir sentimentos como o inconformismo, a dependência e talvez, num sentido mais lato, a capacidade de pensar. Para isso já existem muitos empregos que nos tornam autómatos e reféns da criatividade.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

I

Nem toda a gente gosta do deserto e quem diz que gosta provavelmente nunca lá esteve. Assim sendo, aqui largo as minhas primeiras palavras. Se me assusta escrever numa folha em branco, aqui não está a ser muito diferente. No entanto, como diz um velho ditado chinês "Uma grande viagem começa sempre com um pequeno passo."
Assim nasce o meu blogue, numa noite vulgar como tantas outras.