E eu que achava estar já na idade de acreditar que tudo tinha o seu tempo. Lá vêm ideias acerca da definição do próprio tempo e da sua longevidade desmesurada... Tento esquecer isso e sinto verdadeiramente uma insatisfação profunda aliada a uma falta de encaixe nesta sociedade dita democrática. Além de sentir que não possuo uma voz activa tão pouco a minha escrita reflecte a minha tristeza. Tão pouco pressentir que isso não vai mudar, inerente pessimismo.
Assistimos agora, frequentemente, a intervenções nem sempre bem enquadradas o que proporciona inevitavelmente terreno fértil para alimento dos nossos comediantes.
Assim vai este nosso país, não meu, porque raramente sinto que ele expressa e transmite os meus valores. Onde um mero jogo de futebol é suficiente para encher tanto um estádio como um camião de areia capaz de obstruir a tão aclamada visão periférica. Critico sem soluções talvez porque não consigo recordar o tempo em que o tempo fazia sentido.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
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